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Posts Tagged ‘metrô’

 Moscou  (em em russo: Москва, é a capital e a maior cidade da Rússia. É também a maior área metropolitana da Europa e está entre as maiores áreas urbanas do mundo. Considerado  um grande centro político, econômico, cultural, religioso, financeiro, educacional e de transporte da Rússia . A população de Moscou é de mais de 10.524.400.

A indústria é muito variada, destacando-se a  alimentar, da imprensa e de reparação de equipamentos ferroviários. Possui também indústrias de aeronáutica, aço, equipamentos eléctricos, instrumentos de precisão, química, têxtil, calçado, mobiliário e de armamento.  junto A cidade está localizada as margens do rio Moscou no Distrito Federal Central. O Rio  Moscou corre há pouco mais de 500 km através da Planície do Leste Europeu, na Rússia central.   49 pontes atravessam o rio e seus canais dentro dos limites da cidade. Mapa da bacia do Volga e do rio Moscou em destaque; os dois rios são conectados diretamente pelo Canal de Moscou.  Ficheiro:Moskvarivermap.png

 Historicamente, foi a capital da antiga União Soviética, do Império Russo, da Rússia Czarista e do Grão-Ducado de Moscou.

É a sede do Kremlin de Moscou, um dos Patrimônios Mundiais da cidade, que serve como a residência do Presidente da Rússia. O parlamento russo (Duma e o Conselho da Federação) e o Governo da Rússia também estão sediados em Moscou.

O Kremlin de  Moscou popularmente conhecido apenas como Kremlin é uma fortaleza situada no centro da cidade e que serve de sede do governo da Rússia. Ocupa cerca de 30 hectares e contém vários monumentos no seu interior. Kremlin de Moscovo faz parte do sítio Kremlin e Praça Vermelha, Moscovo, Património Mundial da UNESCO.

 

Plano do Kremlin

 Sistema de estradas de Moscou está centrado aproximadamente em torno do Kremlin no centro da cidade.

 De lá, as estradas geralmente irradiam-se para o exterior para cruzar com uma seqüência de estradas circulares (“anéis”).

O primeiro anel principal e mais interno, Bulvarnoye koltso, foi construído no local da antiga muralha do século XVI ao redor da cidade que costumava ser chamado Bely Gorod (Cidade Branca). O Bulvarnoye koltso tecnicamente não é um anel, que não forma um círculo completo, mas sim como uma ferradura arco que vai da Catedral de Cristo Salvador para o Rio Yauza.

 

A muralha do Kremlin contém 20 torres, das quais a principal é a Torre do Salvador (ou Torre Spasskaya). Continuando no sentido dos ponteiros do relógio, seguem-se as torres do Senado, São Nicolau, Arsenal do Canto, Arsenal do Meio, Trindade, Comandante, Armaria, Borovitskaya, Água, Anunciação, Segredo, duas torres sem nome, Beklemishev, São Constantino e Santa Helena, Alarme e finalmente a Torre do Czar. Em frente à Torre da Trindade, no exterior do Kremlin, situa-se ainda a Torre Kutafya.           

 

Torre do Salvador

Catedral do Arcanjo

Monumentos

No interior do Kremlin situam-se vários palácios e igrejas. Os mais importantes são:

  • Palácio das Facetas
  • Palácio dos Terems
  • Grande Palácio do Kremlin – construído entre 1839 e 1849 como residência dos imperadores russos
  • Palácio do Arsenal do Kremlin
  • Palácio Estatal do Kremlin (antigo Palácio dos Congressos) – construído entre 1961
  • Palácio de Entretenimento
  • Igreja da Deposição do Robe – construída entre 1484 e 1488, contém várias pinturas de estilo russo
  • Catedral da Assunção – construída entre 1475 e 1479 pelo arquitecto Aristotle Fioravante, era a catedral do estado da Rússia; é uma combinação entre o estilo russo e o estilo renascentista italiano.
  • Igreja de Ivan, o Grande – construída entre 1505 e 1508 pelo arquitecto Bon Fryazin, tem um sino de 200 toneladas; em 1600, a torre é elevada até uma altura de 81 metros;
  • Catedral da Anunciação – construída entre 1484 e 1489, era a catedral privada dos czares;
  • Catedral do Arcanjo – construída entre 1505 e 1508,  onde encontram-se enterrados vários príncipes e czares.

 Embora sendo uma fortaleza imponente, o Kremlin sofreu vários ataques dos quais alguns levaram à sua ocupação.

  • Em 1612, os senhores feudais da Polónia e Lituânia invadem Moscovo e apoderam-se do Kremlin.
  • Em 1812, Napoleão destrói 6 das torres do Kremlin, que foram reconstruídas entre 1816 e 1819 (ver Campanha da Rússia).
  • Em 1917, trabalhadores revolucionários e soldados russos invadem o Kremlin e tomam o poder (ver Revolução Russa).

Grande Palácio do Kremlin

Fachada principal do Grande Palácio do Kremlin.

O Grande Palácio do Kremlin  é a residência oficial do Presidente da Rússia. Está localizado no coração da capital russa, na parte sudeste do Kremlin de Moscou, sobre a Colina de Pinar, constituindo uma parte importante daquele conjunto arquitetónico. A parte central do palácio, com o seu aspecto atual, foi erguido entre 1838 e 1850, por iniciativa de Nicolau I, no mesmo lugar do antigo edifício do grande palácio moscovita do Príncipe Ivã III, do século XV, e do palácio da Imperatriz Isabel I, do século XVIII. .

 O exterior do Grande Palácio do Kremlin incorpora muitos detalhes característicos das arquiteturas bizantina e medieval russa.

O edificio central construido entre 1838 e 1849 trouxe um papel representativo a todos os edifícios do complexo. Vista de fora, a estrutura parece relativamente simples: a fachada principal, que se estende ao longo da magem do Moscou, possui uma cúpula a coroar a sua parte central, na qual está instalado um relógio com quatro mostradres dourados. A cúpula é encimada por uma haste, onde, desde a década de 1990, adeja a Bandeira Nacional da Rússia (antes: a Bandeira da União Soviética).

Aspecto exterior da galeria fechada que faz a ligação do corpo principal do palácio com a ala lateral,  se situavam os aposentos dos filhos do czar.

Quanto ao estilo, o palácio idealizado por Thon apresenta uma mistura ecléctica do simples classicismo de início do século XIX com elementos da arquitectura tradicional russa dos séculos XVI e XVII, embora a componente russa seja significativamente menor aqui que na maior parte dos monumentos arquitectónicos historicistas de Moscou (como o Museu Estatal de História na Praça Vermelha).

Palácio de Entretenimento

 

O Palácio de Entretenimento (em russo: Потешный дворец, Poteschny dworez) é um pequeno palácio  situado no território do Kremlin.
 
 A Catedral da Anunciação (em russo: Успенский Собор, Uspensky Sobor) é a igreja principal da Rússia moscovita. A igreja fica na Praça da Catedral no Kremlin de Moscou e foi construída em 1475-1479 pelo arquiteto italiano Aristotele Fioravanti. No século XIV, o metropolitano Pedro persuadiu Ivan I (Ivan Kalita) de que ele deveria construir uma catedral para a Santa Virgem em Moscou, como a Catedral da Anunciação na capital Vladimir. A construção da catedral começou em 4 de agosto de 1326. No ano seguinte, Moscou tornou-se a capital do principado de Vladimir-Suzdal, e mais tarde do principado de Kiev.

 A Catedral de São Basílio é localizada na Praça Vermelha da cidade de Moscou, é conhecida mundialmente por suas características cúpulas em forma de bulbo. A construção da catedral foi ordenada pelo Czar Ivan, o Terrível, para comemorar a conquista do Cantão de Kazan, e realizou entre 1555 à 1561, depois da construção ser terminada, mandou arrancar os olhos do arquiteto para que não pudesse construir outra coisa igual.

Flashs do Kremlin

                                                                  

A Praça Vermelha ( Красная площадь, Krasnaya ploshchad) é uma famosa praça em Moscou, conhecida pelos desfiles militares soviéticos durante a era da União Soviética.  O nome de Praça Vermelha não deriva da cor dos tijolos ao seu redor, nem da associação da cor vermelha ao Comunismo. Na verdade, o nome surgiu porque a palavra russa красная (krasnaya) pode significar tanto “vermelho” como “bonito”. A palavra foi empregada originalmente (com o sentido de “bonito”) à Catedral de São Basílio, e foi mais tarde transferida à praça adjacente.

Pensa-se que a praça tenha recebido seu nome atual (em substituição ao antigo, Pozhar) durante o século XVII.

A praça separa a cidadela real, conhecida como Kremlin, do bairro histórico de Kitay-gorod. Como grandes ruas de Moscou partem da praça em várias direções, prolongando-se em rodovias para fora da cidade, a Praça Vermelha pode ser considerada como a praça central de Moscou e de toda a Rússia .    Ao longo do tempo, a cidade ganhou uma variedade de apelidos, a maioria referindo-se ao seu estatuto de pré-eminente no país: a “Terceira Roma” (Третий Рим), “Whitestone” (Белокаменная), “O Primeiro Trono” (Первопрестольная), “Os Quarenta Fortes”(Сорок Сороков).

Em 1339, são construídas paredes e as primeiras torres do Kremlin. Em 1367 Dmitry Donskoi reconstrui o Kremlin em pedra calcária, o que deu a Moscovo o nome de cidade branca. Este Kremlin era quase tão grande quanto o atual. Durante o governo de Ivan III, em 1495, são construídos os muros e torres atuais e muitas das igrejas e palácios. Ivan III manda também construir uma praça em frente do Kremlin, hoje chamada Praça Vermelha, para evitar que os inimigos  pudessem se  aproximar da fortaleza sem serem vistos. No século XVII as torres foram ornamentadas com as cúpulas atuais.
 
                                            Moscou é  a casa de muitas instituições científicas e educacionais, além de numerosas instalações esportivas como  por exemplo o  ESTADIO OLIMPICOPossui  Possui um complexo sistema de transportes, que inclui 4 aeroportos internacionais, 9 terminais ferroviários e o segundo mais movimentado sistema de metrô do mundo (depois de Tóquio), que é famoso por sua arquitetura e arte.

Moscou sedia o famoso Teatro Bolshoi, reconhecido no mundo inteiro como uma das melhores companhias de balé e ópera.

Em 2006 quando estivemos lá estava em reforma.Tivemos que nos contentar em assistir aos famosos espetáculos em outros teatros,como o Kosmos, por exemplo.

MUSEUS- Um dos mais notáveis museus de arte em Moscou é a Galeria Tretyakov, dividida em dois edifícios. A Antiga Tretyakov, a galeria original na área Tretyakovskaya,  na margem sul do Rio Moscou, abriga as obras da tradição clássica russa. As obras dos famosos pintores pré-revolucionários, como Ilya Repin, bem como os trabalhos dos primeiros pintores russos de ícones podem ser encontrados na antiga Galeria Tretyakov.  A Nova Galeria Tretyakov, criada nos tempos soviéticos, contém principalmente as obras dos artistas soviéticos, bem como de alguns artistas contemporâneos, mas há alguma sobreposição com a Antiga Galeria Tretyakov em relação à arte do século XX. A nova galeria inclui uma pequena reconstrução do famoso Monumento à III Internacional de Vladimir Tatlin e uma mistura de outras obras de vanguarda de artistas como Kazimir Malevich e Wassily Kandinsky. Aspectos do realismo socialista também podem ser encontrados dentro dos corredores da Nova Galeria Tretyakov.

Outro museu de arte na cidade é o Museu Pushkin de Belas Artes, é semelhante ao Museu Britânico, em Londres, em que suas salas são uma seção transversal de civilizações do mundo, com muitos moldes de gesso de esculturas antigas. No entanto, ele também abriga pinturas famosas de todos os tempos importantes de arte ocidental; obras de Claude Monet, Paul Cézanne  e Pablo Picasso estão expostas lá.

Mas Moscou não é só o Kremlin… tem até MacDonalds bem em frente ao Complexo.    

 

  Tem também uma magnífica galeria,com todo o requinte e com as melhores grifes do mundo.Vou terminar esse post mostrando o famoso mosteiro de Laura da Trindade e Sérgio- Não fica muito distante do centro de Moscou, localiza-se no caminho de Laroslavi. Esse majestoso conjunto arquitetônico foi erguido no decorrer de seis séculos. Das edificações do mosteiro que se conservam até hoje, a mais antiga é a Catedral da Trindade, erigida em 1422.

AGUARDEM O PRÓXIMO POST- San Petersburgo. Obrigada pela visita e até mais.

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 As estações do  Metro de Moscou são verdadeiros ” palácios subterrâneos”. Imperdíveis!!! 

O Metropolitano de Moscovo, ou Metrô de Moscou ( Московский метрополитен),  foi inaugurado em 1935 , sendo o maior do mundo por densidade de passageiros, transportando cerca de 9,2 milhões de pessoas por dia. 

Detalhe da entrada

 Trata-se de um dos maiores sistemas de metrô do mundo, com os seguintes números: 

Comprimento total das linhas: 276.1 KM. 

Número de estações: 170; 

Linha mais extensa: 41.5 KM; 

Túnel mais extenso: 44 KM; 

Passageiros transportados diariamente: mais de nove milhões 

Porta de Acesso

Catracas

densidade de passageiros transportados- cerca de 9,2 milhões de pessoas por dia

As Estações: Maiakóvskaia, kropótkinskaia, Teatrálnais, Prospekt Mira, Kúrskaia- Radiálnaia, dentre outras, são importantes monumentos da arquitetura de 1930-1950. 

 

 

Plataforma da estação “Kievskaia-Koltseváia”1954 

 

Plataforma da Estação "Praça da Revolução 1938  Nessa plataforma da Estação “Praça da Revolução”” as estatuas representam os trabalhadores que construiram o metro e seus familiáres. 

 

Detalhe da plataforma da Estação "Novoslobódskaia"1952

 Durante sua construção foram usadas mais de 20 espécies de mármores, bem como granitos, labrador, pórfiro, rodonita, ônix e outros materiais. Os solenes e festivos interiores subterrâneos estão ornamentados por estátuas e relevos, composições pictóricas monumentais (pinturas, mosáicos, vitrais e murais) dos melhores mestres do País.

 

 

O metrô de Moscou  foi projetado para demonstrar um alto grau de desenvolvimento técnico, industrial e estético.  Os palácios edificados nas profundezas da cidade logo ganharam da propaganda política o título de “o melhor e mais belo metrô do mundo”.  Em 1936, um ano depois de sua inauguração,  já fazia parte dos guias turísticos produzidos sobre a cidade. 

Com o fim da União Soviética, em 1991, a grande mudança nas suas estações  foi a perda dos nomes referentes a personagens ilustres do comunismo. A linha mais recente da capital foi inaugurada em 2003,  no governo do presidente russo, Vladimir Putin. Hoje, o metrô de Moscou é o quinto do mundo em extensão, com 277 quilômetros e 171 estações. Transporta 9 milhões de passageiros por dia. Mas, mesmo depois do processo de “dessovietização”, o tempo não conseguiu apagar as marcas de sua criação. O mito subterrâneo sobrevive. 

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u615974.shtml 

http://pontodopowerpoint.blogspot.com/2009/04/metro-de-moscou.html 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Uma de minhas atividades prediletas fora da mesa da “firma” é escrever poesias, mania que carrego desde os tempos de escola primária. Mas cordel é diferente.

Escrevi meu primeiro cordel em 2004, motivada pelo mote do 2°. Concurso Paulista de Literatura de Cordel: “Cotidiano metroferroviário de São Paulo” com  32 estrofes e em septilha. E não é que fui uma das vencedoras? A única mulher, aliás.

O  livrinho com os  cordéis vencedores vem sendo distribuído desde então em diversas escolas estaduais e municipais do Brasil, o que me causa muito orgulho.

E é com esse orgulho que aqui compartilho meu

Trilhando a vida em São Paulo”:

Para entender São Paulo

Ao Passado vamos voltar

Gente de outra nação

Nova Pátria vem buscar

Outras da mesma nação,

Em busca de novo chão,

Vem a São Paulo somar.

===

Desembarcando no Brás,

Alguns vindos lá do Norte,

Da aridez da caatinga

Quase escapando da morte,

Em busca de novo rumo,

Tentando achar o seu prumo

No Brás encontram seu norte.

===

Achando no berço Brás,

Munição para o progresso,

Junto ao povo paulista,

Todo esse povo ingresso

Trabalhando de maquinista,

Ou em profissão de artista…

Aceita inté no Congresso.

===

As fábricas todos os dias

Não paravam de apitar,

Chamando seus empregados

Pro trabalho começar.

Ia o povo contente

Enfrentar o seu batente

Para o salário ganhar.

===

Mas, no final da semana,

Só queriam descansar

Os maquinistas dos trens

Também queriam folgar

Naquele bairro animado

Folguedos pra todo lado

Bom baile pra maxixar.

===

As cadeiras nas calçadas

Comadres a chiachierar

Sobre o namoro da filha

Marido não quer falar.

Conselhos que não faltavam,

As rezas que não falhavam

Para o marido aceitar.

===

Na taberna lá do lado,

Na caderneta anotado

Cebolas, batatas e óleo

Num canto atordoado

Corinthiano pensando

Um palmeirense lembrando

Daquele jogo danado.

===

Os trilhos da Ferrovia,

Naquela paragem Brás,

Daquele, povoamento

Onde encontrei minha paz,

Rua era o centro de tudo,

Lua me deixava mudo

Naquela noite fugaz.

===

Tempo bom daquele Brás

Daquela Estação de Trem,

Que muito progresso trouxe,

Além de muito vintém,

Alegria e muito sonho

Pra aquele povo risonho

Naquele seu vai-e-vem.

===

Hoje, depois de alguns anos,

O trem, quando passa, sente

Miséria prá todo lado,

Muita área decadente,

Mas firma sua viagem

Com muita cumplicidade

Com toda aquela gente.

===

Sem preconceito de raça,

Nem de credo nem de cor,

Leva negro, branco, índio,

Leva pobre e o doutor,

Leva todo o abandono,

Leva pessoas sem dono,

Levando com muito amor.

===

Leva o camelô sem jeito,

Aposentado tristonho,

Moço que procura emprego,

Quem vai em busca de sonho,

Leva a moça extravagante,

Executivo elegante

E todo o povo risonho.

===

Ocorrem coisas hilárias

Dentro de um vagão de trem.

Perguntem aos funcionários

Quem foi que brigou com quem,

Da paquera descarada

Da moça que deu palmada

Em quem encoxava alguém.

===

Roubos na bilheteria

Fazem da vida do trem

Corre-corre que agonia,

Sem poder encontrar ninguém.

E aquele mendicante,

De estória interessante,

Sempre alugando alguém.

===

E aquele assaltante,

Que virou inté militante

De tanto assaltar o trem,

Amizade interessante

Naquele vagão pai d’égua

Que caminha muitas léguas

No seu passo incessante.

===

Sempre vai seguindo em frente,

Levando todo meu sonho,

Desesperança também,

Do desemprego medonho,

Daquela falta de grana

Que não dá nem para a Brahma

Daquele dia enfadonho.

===

Cumplicidade perfeita,

Canta o trilho do trem,

Pingente na empurra-ajeita

Querendo cantar também,

Espaço do outro invadindo

Num gesto vadio vai indo

E não vem se foi já vem.

===

É no balanço do trem

Que eu até sonho acordado,

Com o sertão da minha terra

Que sonho belo, encantado

Esqueço da ingratidão,

Do emprego e do patrão,

Por quem sou tão maltratado.

===

Hoje se chega no Brás

De Metrô, mesmo de trem,

Sensação de liberdade

Congestionamento? Sem

A geração trem-Metrô

Esse bairro integrou

Mooca, Pari e Belém.

===

Trilhando a vida em São Paulo,

Dentro de um vagão de trem,

Multidões nas plataformas

E eu não conheço ninguém.

Cuidado, escada rolante!

Depois de um dia estafante

Eu vou trilhando também.

===

Os Metro-ferroviários

Se juntam ao cidadão,

Ajudando os passageiros

Não só na baldeação,

Na segurança, limpeza….

Conduzindo com firmeza

Parando só na Estação.

===

A velha Estação do Braz

Centenária e atual,

Unindo trem e metrô

Marrom, cor original.

A porta da Estação

Usou na restauração

Jatobá, que é natural.

===

Tombada hoje está

Antiga Estação do Braz

Tem história prá contar

Quem não se lembra rapaz?

Hoje, com especialistas

Conscientes e ativistas

De soluções estão atrás.

===

Estudando a cidade,

Olhando  através dos planos,

Estudando com firmeza

O que causa tantos danos.

É o mundo industrial?

Ou função comercial?

Que dirão os outros anos…

===

Preservar ao patrimônio,

Trabalho fundamental,

Pois o cerne da Metrópole

É a sua área central,

Pois o centro da cidade

É a sua identidade

Merece atenção especial.

===

450 anos,

São Paulo é mundial!

Centro não é só histórico,

Mas é multifuncional,

Com requalificação

Vai poder ter expansão

Integrando área central.

===

Essa grande integração

Vai o centro estruturar,

Na convergência de linhas,

Trem e Metrô vão se ligar.

Projeto de integração

É bom prá população

Todo o centro alcançar.

===

Vou de trem vou de metrô

Em São Paulo trabalhar,

Usando a cidadania

Vou poder até estudar,

Sem o trânsito perverso,

Vou atrás do meu progresso

E São Paulo ajudar.

===

Vou de trem, vou de metrô

Por São Paulo passear,

Sensação de liberdade

Poder São Paulo explorar,

Sem ficar congestionado

Nesse trânsito danado

E a vida festejar…

Atualização em 22/01/2010: Fiquei contente em ver este cordel divulgado no Blog Independente Metrô de São Paulo. Agradeço ao Marcos Carvalho pela gentileza.

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