Feeds:
Posts
Comentários

Posts Tagged ‘Qin’

Xian, Xi’an, Sian ou Hsian , situa-se no vale do Wei. Foi a capital da China ao longo de várias dinastias: Chin (255 a 206 a.CC), Han (202 a.C. a 25 d.C.) e Tang (618 a 907).Xi’an é o limite oriental da Rota da Seda . É conhecida como o lugar do Exército de terracota, construídos durante a dinastia Qin. A cidade tem mais de 3100 anos de história. Na década de 90, com vários recursos voltados para a área de pesquisa e desenvolvimento, segurança nacional e  inclusive para o programa chinês de exploração espacial, surge como potência cultural, industrial e educacional.

Alguns dados marcantes: 8,7 milhões de habitantes, com excelente agricultura (trigo e milho), fábricas téxtis, de aviões espaciais, 48 universidades que ocupam o segundo lugar (fora de Beijin), centro da medicina tradicional da China ( os melhores acumputuristas), dentre outros.

 Devido, em boa parte, a  descoberta em 1970 do  exercito de guerreiros e corcéis em terracota tornou-se um dos destinos turísticos mais populares de toda a China. O turismo interno é muito forte e fundamental componente da economia da cidade . São vários locais históricos importantes, e alguns ainda são sitios arqueológicos produtivos.

   

  O Exército de terracota, Guerreiros de Xian ou ainda Exército do imperador Qin,é uma coleção de mais de oito mil figuras de guerreiros e cavalos em terracota, em tamanho natural, encontradas próximas do mausoléu do primeiro imperador da China – Três camaras mortuárias já foram abertas.  

Os guerreiros estão relacionados ao primeiro imperador da China, Qin Shi Huang, que há cerca de 2.200 anos unificou os diversos povos em conflito e fundou a dinastia Qin. 

Segundo historiadores, ele tinha a obsessão de viver eternamente. Alquimistas imperiais testaram durante anos receitas que dessem a “eternidade” ao soberano. Finalmente, o imperador optou por construir em argila um exército de soldados, músicos, oficiais, concubinas  e escribas que o acompanhassem na vida após a morte. Ao todo, são mais de oito mil estátuas de soldados e cavalos em tamanho natural e mais de 100 carros de combate, dispostos em regimentos de infantaria, cavalaria e arqueiros, sem esquecer o Estado-Maior, de generais e oficiais, que comandava este verdadeiro exército silencioso. Os guerreiros e cavalos simbolizavam o exército de elite que o guardava na sua passagem para o outro mundo. As imagens produzidas em terracota (argila cozida) salvaram a vida de milhares de guerreiros, que antes eram enterrados junto com o imperador.

 Os guerreiros foram encontrados enfileirados numa espécie de trincheira de 60 m por 230 m, enterrados a quatro metros de profundidade. A descoberta do sítio arqueológico, que fica a 1,5 km da tumba do imperador, aconteceu em 1974, quando camponeses escavavam um poço artesiano. As fossas onde foram sepultados ocupam uma superfície de 20 mil metros quadrados (as que visitamos foram, entretanto, abrigadas por um imenso pavilhão) e constituem, apenas uma parte do complexo ligado ao mausoléu do imperador, que se estende por uma área de 56,2 km2.
  Nos anos seguintes, os arqueólogos chineses empreenderam trabalhos de sondagem, investigação, pesquisa e restauro, que puseram a nu uma das mais fabulosas descobertas arqueológicas do século, classificada patrimônio mundial pela UNESCO, em 1987.
 Carros em bronze, prata e ouro
O verdadeiro tesouro deste campo arqueológico foi encontrado, em 1980, a pouco mais de 20 metros do seu mausoléu. Um sarcófago de madeira de grandes dimensões (7 x 2,3 metros) encerrava duas magníficas reproduções em bronze de carros de aparato do imperador atrelados, cada um, a quatro cavalos e com os respectivos cocheiros. Construídos a uma escala reduzida de metade do tamanho natural, estes carros estão ricamente ornamentados e pintados com motivos de nuvens, fênix e dragões de cores vivas, que denotam o elevado grau social dos seus ocupantes.  O exército que acompanharia o imperador Qin Shi Huangdi após sua morte na então capital, Xi’An (1.200 km de Pequim), começou a ser produzido em 246 a.C.. Quando ele morreu, 36 anos depois, a empreitada ainda não tinha sido concluída. Detalhe do guarda Sol: se vovia dependendo da direção do sol. 

 Detalhe da janela:  abertura na horizontal. Tanto a perfeição da abertura da janela incluíndo o trinco, como o movimento que fazia o guarda sol são  técnicas  incríveis para aquela época .  Três camaras mortuárias já foram abertas Foram recuperadas até agora mil peças, que passaram por tratamento para combater fungos que ameaçavam sua integridade. Existem, ainda, várias tumbas, como a dos reis da dinastia Zhou localizadas na cidade. Xi’an ainda tem 800 mausoléus reais e tumbas da dinastia Han e algumas delas têm centenas de esculturas de soldados de argila..

 A Cidade  é uma verdadeira festa quando anoitece. Parece que toda a sua população sai as ruas. Todos os prédios se iluminam lembrando um eterno natal.  

 

 

  

  

 

 

 

 

 

 

 

 

    

 

 

 

  

 

  

 

Show ao estilo da Dinastia Tang – O espetáculo que mostra as tradições da Dinastia Tang é  abrilhantado por música e dança da época, com um colorido inigualável.


 

 

 

 

 

  

  

 

 

 

 

 

 

 

   

Xian é assim: um sistema vivo de experiências…

Aguardem o próximo post o quinto da série – Viagem ao Oriente: PEQUIM (Beijin)

Read Full Post »