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Posts Tagged ‘boto cor de rosa’

Mais uma vez de volta a cidade onde passei minha adolescência.
A cidade cresce a olhos vistos. Com isso o seu trânsito fica intenso, sobem arranhas céu, mais shopping centers são construídos, surgem pontes ligando cidades cujo acesso era feito apenas de barco, Igarapés dando lugares a bairros… É a metrópole amazonense está desempenhando seu papel de grande centro urbano. Mas sem perder sua identidade, o seu povo ainda carrega consigo as tradições, usos e costumes de um povo feliz.
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Passeios que sempre faço quando lá estou
– passeio pelos rios Negro e Solimões- desta vez fomos até o cais e pegamos um barco tendo com guia o próprio barqueiro e seu ajudante.
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Saímos em 12 pessoas, começamos parando para abastecer o barco num posto flutuante.FOTO
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No caminho observamos de perto o comércio de uso local utilizado pelos ribeirinhos.
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Prosseguimos até o encontro das águas onde o Rio Solimões- (de águas claras e barrentas) se encontra com o Rio Negro (com águas limpas e escuras), formando o maior rio do planeta, o Amazonas.
Este imenso Rio começa no Peru e ao entrar no Brasil, no município de Tabatinga, recebe o nome de Solimões. Tem como afluentes da margem direita os rios Javari, Jutaí, Juruá e Purus na margem esquerda os rios Içá e Japurá e percorre as cidades de São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí, Fonte Boa, Tefé, Coari, Codajás, Anamã, Anori, Manacapuru, totalizando aproximadamente 1.700 km até chegar a Manaus, onde ao encontrar o Rio Negro, recebe o nome de Rio Amazonas. Ele é importante para o Norte porque é fonte de alimento, transporte, comércio, pesquisas científicas e lazer.
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Com relação a nascente do Rio Amazonas, diversas fontes afirmavam que sua nascente estava na cabeceira do Rio Marañon. Porém uma pesquisa recente efetuada pelo IBGE em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com a Agência Nacional de Águas e com o Instituto Nacional Geográfico do Peru, foi descoberto que sua nascente tem por origem no Lago Mismi, no Nevado Mismi ao Sul do Peru, revelando que o Rio Amazonas tem um comprimento de 6.868 Km e mais de mil afluentes. Maior que o Nilo (6695 km). Ele tem sua origem na nascente do Rio Apurímac (alto da parte ocidental da Cordilheiras dos Andes), no Sul do Peru e deságua no Oceano Atlântico junto ao Rio Tocantins no Delta do Amazonas, no norte brasileiro. Ao longo de seu percurso recebe, ainda no Peru, os nomes de Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, Rio Ene, Rio Tambo, Ucayali e Amazonas (Peru). Entra em território brasileiro com o nome de Solimões e finalmente, em Manaus, após a junção do o Rio Negro, recebe o nome de Anmazonas e como tal segue até a sua foz no Oceano Atlântico.
É muito interessante observar que as águas claras e escuras permanecem lado a lado por muitos quilômetros sem se misturar, criando um fenômeno conhecido como “Encontro das águas”.
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Isso acontece porque as águas do Solimões são mais frias que as do Negro, dificultando a mistura. Além disso, apesar de os dois rios serem lentos, o Solimões desce um pouco mais veloz o que contribui para que as águas se mantenham separadas, além do PH. Há anos que quando tenho oportunidade lá estou eu navegando pelos rios Negro e Solimões, é sempre soube que existe diferença de temperaturas entre ambos. mas desta vez o nosso guia nos fez fazer o teste. Pediu que colocássemos as mãos enquanto o barco navegava pelo Rio Negro e permanecêssemos assim até que o barco adentrasse no rio Solimões para que sentíssemos a diferença dessas temperaturas. Foi magnífico. O Rio Negro de águas mornas e quando nossas mão tocaram as águas do Rio Solimões sentimos o quanto suas águas são frias. O barqueiro deu meia volta no barco e continuamos com as mão nas águas gélidas do Rio Solimões e quando retornamos ao Negro, que delícia de água morna. Nada como sentir na própria pele esta diferença que para mim apesar de ser da região nunca havia feito a experiência ao vivo e a cores, com o detalhe orientado pelo nosso barqueiro. Foi uma sensação muito gostosa.
Prosseguindo nossa viagem pelos rio que amo e onde tanto naveguei na minha adolescência com a minha querida família Rodrigues, fomos conhecer a nova cidade flutuante. Digo nova porque a cidade Flutuante dos idos tempos era bem diferente.
Cidade flutuante
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Continuando a nossa viagem fomos visitar algumas casas de ribeirinhos
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Prosseguimos a viagem e demos uma parada para o almoço, e que almoço.
Um almoço típico no Lago
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No fundo do restaurante tem o recanto das Vitórias-régias
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Ainda neste recanto nos adentramos na mata e vimos várias espécies de árvores gigantes como esta da foto abaixo.
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Agora a caminho do local onde iremos mergulhar com os botos. Que coisa mais maravilhosa mergulhar nas águas mornas do Rio Negro.
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O passeio deste dia maravilhoso terminou com uma visita a Aldeia Indígena

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