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Posts Tagged ‘Graal’

 No roteiro de cada viagem que fazemos, sempre está contemplado visitas a lugares  considerados “sagrados” ,  aqueles lugares que ouvimos falar  desde a mais tenra idade como por exemplo:

Santuário de Nossa Senhora de Fátima,  contruído no local onde a Virgem apareceu para os três pastores –  Fátima – (Portugal);

 O Caminho de Santiago de Compostela – (Espanha) ;

O Cálice Sagrado- Santo Graal – Valencia  (Espanha);

A casa que Nossa Senhora viveu depois da morte de Cristo- Éfeso (Grêcia);

Santuário de Santo Antônio de Pádoa –  Pádova (Itália);

São Francisco de Assis – Assis – (Itália) ;

Menino Jesus de Praga – Praga (Checoslováquia);

 Gruta que São João passou o resto de seus dias depois da morte de Cristo – llha de Patmos (Grecia) .

 Também lugares do Mundo antigo como as Pirâmides do Egito e a Esfinge, em Gise (Egito), lugares curiosos como a casa de Julieta- local do encontro com o Romeu, A Ilha de Rhodes –  onde ficava o Colosso de Rhodes- (Grêcia), dentre outros. Cada canto tem uma energia diferente. 

 Nesse primeiro post, de uma série sobre o assunto,vou mostrar os lugares que  “chamo de rota sagrada”  que fizeram parte do  roteiro de nossa viagem para  Portugal e  sul da Espanha. 

 Em Portugal visitamos:

–  Santuário de Fátima

 

Procissão, onde cada devoto traz uma vela acesa, rezando o rosário. Você pode não ser católica fanática, mas é  estando lá você sente uma energia diferente, do bem. 

Na foto abaixo é exatamente o local onde a Virgem apareceu para os três pastores.  Cova da Iria. Fiquei deveras emocionada ao relembrar a história que desde criança ouvi contar.   

 A capelinha original, embora sujeita a ligeiras reparações no decorrer dos anos, mantém os traços de uma ermida popular.

http://www.youtube.com/watch?v=1J42Ijf7zX8

 

 O pedestal, onde se encontra a Imagem de Nossa Senhora, marca o local exato onde estava a pequena azinheira sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos em 13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro de 1917.  

 A Basílica do Rosário foi erguida no local onde os Pastorinhos brincavam fazendo uma pequena parede de pedras quando viram o clarão que os fez pensar ser uma trovoada, em 13 de Maio de 1917 .

Na Espanha:

Santiago de Compostela 

Santiago de Compostela é a capital da Galiza, localiza-se na  provincia da Corunha, de área 223 km² com população de 93 712 habitantes e  densidade populacional  de 416,70 hab/km². 

É uma cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de Santiago de maneira a depararem-se com o manto de Sant’Ia, um dos apóstolos de Jesus Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar. 

 

A Basílica de Santiago de Compostela é o ponto final dos Caminhos de Santiago . Todos os dias chegam peregrinos que são anunciados, pelos Países de origem. O que chama a atenção é um incenseiro giagante que é alavacando quase até o teto. Cruzando toda a Basílica no sentido norte e Sul perfumando a Igreja.

Caminhos existentes

De modo geral os caminhos encontram-se sinalizados por setas de cor amarela, no chão, muros, pedras, postes, árvores, estradas, marcos de granito ou concreto, e outros. Como regra, passam sempre em frente à igreja mais importante da cidade. 

Marco para auxiliar os peregrinos

 O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela

 Entre as várias rotas, delineadas desde a Idade Média, destacam-se: 

  • Caminho Francês – a partir de Saint-Jean-Pied-de-Port, entra na Espanha por Roncesvalles, no sopé dos Pirenéus, e de lá segue por cerca de 800 quilómetros até Compostela.
  • Caminho Aragonês (“Tramo Aragonés“) – liga-se ao Caminho Francês com saída em Somport, passagem por Santiago até Finisterra, com cerca de 980 quilómetros.
  • Caminho da Prata (“Via de la Plata“) – com saída em Chaves, estendendo-se por cerca de 310 quilómetros.
  • Caminho Primitivo – com saída em Castroverde, estendendo-se por aproximadamente 140 quilómetros.
  • Caminho do Norte – sai de Ribadeo e segue por cerca de 220 quilómetros.
  • Caminho Português, com várias alternativas. A mais conhecida parte de Tui e se estende por cerca de 130 quilómetros.
  • Caminho da Ria de Arousa
  • Caminho Inglês – parte de Ferrol, estendendo-se por aproximadamente 120 quilómetros.
  • Caminho de Finisterra

Apenas os Caminhos Inglês, Francês e Português chegam a Santiago de Compostela. Os outros vão-se juntando a estes três durante o percurso. O Caminho de Finisterra une Santiago de Compostela e o Cabo Finisterra. 

 E 1993 o Caminho de Santiago de Compostela foi considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. 

Não fizemos o caminho de Compostela à pé, fomos de onibus parando em diversos lugares e conversando com os peregrinos. Os relatos são todos muito emocionados. Os peregrinos contam sua experiências e ficam deveras muito emocionados. 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/Catedral_de_Santiago_de_Compostela.gif 

 Em Valência- Espanha

Santo Graal: Valência afirma ter o cálice sagrado e propõe que seja considerado Património da Humanidade . Santo Graal é uma das mais importantes relíquias do cristianismo e a cidade espanhola de Valência,  afirma tê-lo.Valência tem provavelmente o Santo Graal, cálice em ágata que teria sido utilizado por Jesus na Última Ceia. 

A relíquia, guardada numa capela especial na Catedral de Valência, tem 17 cm de altura e muitos especialistas questionam-se se é o mesmo usado por Cristo, principalmente porque está decorado com ouro e pedras preciosas. 

Fiquei deveras muito emocionada ao conhecer o Cálice que desde pequena, ainda no colégio de freiras  ouvia as histórias. 

A relíquia sagrada em si seria apenas a parte superior do cálice, em ágata, que os arqueólogos consideram de origem oriental, criada entre os anos 50 e 100 antes de Cristo. As asas e a base de ouro com pedras preciosas são do século XVI.  

“É compreensível esta desconfiança. Porque a todos nós vêm à mente as cenas pobres com os discípulos sentados no chão, e Jesus com um humilde cálice de barro. Mas ,segundo o professor de história de Universidade de Valencia e historiador da catedral valenciana, Vicente Martínez, “O filho do carpinteiro escrevia em hebreu, era chamado de rabi (mestre em hebraico) e esteve com famílias com posses como a de Lázaro. É só consultar o Evangelho”, afirma. 

A palavra Graal, etimologicamente, vem do latim tardio “gradalis” ou “gratalis”, que deriva do latim clássico, “crater”, vaso. Nos livros de cavalaria da Idade Média, entende-se que é o recipiente ou cálice que Jesus usou para consagrar o vinho, transformando-o no seu sangue, na última ceia, e que depois José de Arimateia utilizou para recolher o sangue e a água resultantes da lavagem do corpo de Jesus. Anos mais tarde, segundo esses livros, José de Arimateia levou-o consigo às ilhas britânicas e aí fundou uma comunidade para custodiar a relíquia, que posteriormente vincular-se-ia aos Templários. 

Segundo tradição, o cálice da última ceia é o que se conserva na catedral de Valencia (Espanha) e é venerado como o Santo Cálice. Trata-se de um cálice de calcedônia, de cor escura, que teria sido levado por São Pedro a Roma e utilizado ali por seus sucessores, até que no século III, devido às perseguições, é entregue à custódia de S. Lorenzo, que o leva a Huesca. Depois de haver estado em diversos lugares de Aragão, teria sido levado a Valencia, no século XV. 

Aguardem os próximos posts – Ilha de Rhodes, Pirâmides do Egito, Esfinge e outros mais…

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